Sá e Guarabyra

Sá e Guarabyra é uma dupla musical formada em 1973, depois que Zé Rodrix (25/11/1947 -22/05/2009) deixou a banda de rock rural "Sá, Rodrix & Guarabyra". Os dois se tornaram o parâmetro de uma música com raízes no interior e na cidade e marcaram o Brasil com uma verdadeira enxurrada de sucessos, nas décadas de 70 e 80, como Sobradinho, Espanhola e as músicas feitas para a novela da TV Globo, Roque Santeiro (1985): ABC de Roque Santeiro, Dona e Verdades e Mentiras).
Em 1983, no dia em que Sá e Guarabyra completaram dez anos da dupla, Zé Rodrix apareceu no show, em um circo perto do Anhembi, em São Paulo. É esse momento que divido aqui, em fotos cheias de alegria e emoção!
Anos depois, em 2001, houve o retorno de Zé Rodrix, gerando o primeiro DVD do trio: "Outra vez na estrada" e, em 2009, o lançamento do quarto disco reunindo os três: "Amanhã".

Sá, Rodrix & Guarabyra

Guarabyra & Sá comemorando!


fotos por rosane medeiros®

Chico & Caetano

Há exatos 25 anos, eu estava no Teatro Fênix / RJ, na gravação do 5º programa Chico & Caetano, que era exibido mensalmente pela TV Globo, em 1986. Criado por Daniel Filho, escrito por Nelson Motta e dirigido por Roberto Talma, o objetivo do programa era promover grandes encontros entre músicos, brasileiros ou estrangeiros. Com um roteiro bastante aberto, os anfitriões cantavam e conduziam o espetáculo de outros cantores, a fim de fazer do programa um ponto de encontro entre amigos. Um dos meus programas prediletos na TV brasileira até hoje!
Nessa gravação que assisti e fotografei (é claro), os convidados eram RPM e Ney Matogrosso. Aliás, esse dia também ficou marcado pela não-participação de Tim Maia (uma das..), outro convidado. O músico chegou a ensaiar na véspera, mas não apareceu no dia da gravação, levando a produção a alterar o formato do programa e incluir trechos do ensaio na edição do programa.

Chico

Caetano

Caetano e Paulo Ricardo (RPM)...

...cantam "London, London"

 Luiz Schiavon (RPM)

Fernando e PA (RPM) na percussão
(e um pouco de Zé Luiz no sax)

Ney Matogrosso

 Chico, Ney, Caetano e Paulo Ricardo...

 ...cantam "Chega de Mágoa" no encerramento do programa


fotos por rosane medeiros®

Mais!... Muito mais RPM!!

Não por acaso, por mim e por eles, escolhi o dia de hoje, Dia do Amigo, para homenagear o RPM, essa banda que fotografo, vivo e convivo há mais 25 anos. Com eles aprendi muito do pouco que sei de (boa) música, luz, palco, show business...

RPM (Revoluções por Minuto) é um dos grupos de rock brasileiro mais bem sucedidos da história da música brasileira. Na segunda metade dos anos 80, conseguiram bater todos os recordes de vendagens da industria fonográfica brasileira. A banda vendeu mais de 5 milhões de discos em sua carreira.

Em 84, o começo

Em 85, após a estréia, no camarim do Teatro Bandeirantes / SP

Na bateria: Paulo Pagni, o PA

 Baixo e voz: Paulo Ricardo

Nos teclados: Luiz Schiavon

Na guitarra: Fernando Deluqui

 Em 86, no Canecão / RJ

Em 2002, a banda voltou à ativa na turnê MTV RPM 2002

Quer saber mais? Leia “Revelações Por Minuto", de Marcelo Leite de Moraes, que conta os detalhes da trajetória da banda, de 1984 até 1989. O livro foi lançado em 2007, contando com a presença do autor e os quatro integrantes da banda.

Em 2007, na Livraria Cultura / SP

Recentemente, após o lançamento da caixa Revolução! RPM 25 Anos e também do especial Por Toda Minha Vida na TV Globo, no fim de 2010, o RPM voltou aos palcos. A pré-estreia da Tour 2011 aconteceu na Virada Cultural e a estréia oficial foi no dia 20 de maio de 2011, no Credicard Hall, em São Paulo.

Em 2011, no Credicard Hall / SP

fotos por rosane medeiros®

Ainda Exagerado

Em 2011, Cazuza continua atual, sendo homenageado, dançado e cantado no show que marcou a volta do RPM!!

O Exagerado Cazuza!

No início dos anos 80, um garoto de Ipanema surpreendeu o cenário musical brasileiro. À frente de uma banda de rock, começou a dar voz à uma juventude ávida de novidades. Ele, Cazuza, era a grande novidade. Em 1984, o Barão Vermelho estourou com "Bete Balanço", música-título do filme de Lael Rodrigues e chegou ao grande público.

Em 84, no lançamento do filme "Bete Balanço", no Anhembi (SP)

Em julho de 1985, a notícia: enquanto os outros seguiriam com a banda, Cazuza partiria para carreira solo. Em novembro de 1985 foi lançado seu o primeiro álbum, Exagerado. A faixa-título, composta em parceria com Ezequiel Neves e Leoni, emblemático da persona romantico-poética de Cazuza, se tornou um dos seus maiores sucessos e marca registrada do cantor. Em 1986, vi e revi esse show no Teatro Ipanema / RJ e tentei captar, nas fotos, um pouco da energia desse menino!

Cazuza e o guitarrista de sua banda, Rogèrio Meandra

Cazuza morreu em 7 de julho de 1990, aos 32 anos, vítima da Aids. No pouco que viveu, Cazuza deixou uma obra para ficar e, ao lado de Renato Russo, é considerado um dos poetas de sua geração.

 fotos por rosane medeiros®

Hoje é dia de Rock

Pra comemorar o Dia Mundial do Rock, um mistura bem especial: MIXTO QUENTE. Um programa que apresentava shows ao ar livre, exibido pela TV Globo aos domingos, no verão de 1986. Contava com a apresentação de nomes já consagrados, mas também dava espaço para grupos que estavam despontando. E nos proporcionou alguns encontros deliciosos, como Paulo Ricardo e ZERO e Léo Jaime e Ultraje a Rigor. O nome do programa, com grafia errada, vinha da palavra inglesa “mix”, que significa mistura.

As gravações foram feitas em praias cariocas, como a do Pepino e a da Macumba, nos finais de tarde, aproveitando a beleza natural do Rio de Janeiro. Momentos perfeitos pra fotografar... E foi isso que eu fiz, com prazer, em algumas gravações em que estive presente!!!

Paulo Ricardo (RPM)

Fernando Deluqui (RPM)



Paulo Ricardo (RPM) e Guilherme Isnard (ZERO)

Guilherme Isnard e Rick Villas Boas (ZERO), nos bastidores



Roger (Ultraje a Rigor) e Leo Jaime



George Israel (Kid Abelha), entrevistado pelo jornalista Tom Leão



Paula Toller, George Israel e Leoni (Kid Abelha) 



Renato Russo (Legião Urbana)



Dado Villa-Lobos (Legião Urbana)



Marcelo Bonfá (Legião Urbana)

fotos por rosane medeiros®

OK, você venceu: Blitz!

Iniciando as homenagens da Semana do Rock, BLITZ - uma das bandas precursoras do rock nacional. O grupo foi formado no Rio, em 1980, por Evandro Mesquita, guitarra e voz; Fernanda Abreu e Marcia Bulcão, backing vocal; Ricardo Barreto, guitarra; Antônio Pedro Fortuna, baixo; William "Billy" Forghieri, teclados; e Lobão (depois substituído por Juba), bateria. Em 1982, lançaram o primeiro compacto, "Você Não Soube Me Amar", que alcançou um sucesso estrondoso.
Radioatividade foi o 3º LP e foi esse show que eu fotografei no Palace / SP, no começo de 1984. Aliás, naquela época, a maioria dos shows acontecia lá ou no Anhembi! Segundo Billy (teclados), “Era um showzaço, super–produção mesmo!” E com direito à muita roupa neon, da Yes, Brazil, uma marca que dominou esse e mais alguns verões cariocas.

 Evandro Mesquita, guitarra e voz

 Fernanda Abreu, backing vocal

fotos por rosane medeiros®

Lente do Amor

"Pela lente do amor, vejo a vida mil vezes melhor", cantava Gilberto Gil em 1981, na abertura do seriado protagonizado por Antônio Fagundes na TV Globo.

Sempre, Sempre Mais

Claudio Tovar (09/07/44) iniciou sua carreira em 1972, como integrante do grupo Dzi Croquettes, liderado por Lennie Dale, com o qual se apresentou no Brasil e na Europa.

Em 1982, ao lado de Lucinha Lins, atuou no musical de sucesso "Sempre, Sempre Mais", que ficou em cartaz por mais de 2 anos. Assisti a esse delicioso espetáculo no Palace / SP, onde consegui registrar momentos de alegria e puro entrosamento entre 2 profissionais maravilhosos! E ainda tive a sorte de ver uma convidada especial: Miriam Batucada.

Lucinha e Miriam Batucada

fotos por rosane medeiros®

Lauro Corona

Lauro Corona foi meu grande idolo da adolescência, desde que apareceu em “Dancin’ Days”, em 1978, ao lado de Glória Pires e Lídia Brondi. Se estivesse vivo, faria hoje 54 anos! Mas ele partiu cedo, aos 32 anos, deixando um linda história e uma promissora carreira. Tive a oportunidade de vê-lo pessoalmente e fotografá-lo algumas vezes, como nessa gravação de “Memórias de um Gigolô”, minissérie exibida pela TV Globo, em 1986. Na cena, gravada em Santa Teresa / RJ, além do Lauro (Mariano), também o ator Ney Latorraca (Esmeraldo).

fotos por rosane medeiros®

Mas minha melhor história com ele é outra... E o fotógrafo também é outro, o maravilhoso Dimas Schittini!

A Cor do Som é morena

Segundo a Wikipédia, A Cor do Som é um grupo brasileiro que se criou a partir do séquito de músicos que acompanhavam Moraes Moreira após a sua saída dos Novos Baianos. Surgiu em 1977, experimentando novos padrões de som, sendo um movimento pós-tropicalista.

Pra mim, A Cor do Som foi o primeiro grupo de música brasileira que eu ouvi com interesse, alegria e paixão (com direito à fã-clube!). Com eles comecei a fazer minhas descobertas no mundo da fotografia de shows, me deliciando com todas as cores e sons... E esse foi um dos primeiros – no Colégio Equipe / SP, em dezembro de 1979!

Dadi, baixo e voz

 

 Armandinho, guitarra, bandolim e voz

Mu, teclados e voz

 Gustavo, bateria

Ary Dias, percussão

fotos por rosane medeiros®